O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) acelerou o passo em agosto influenciado sobretudo por transportes e alimentação, mas analistas entendem que o movimento não foi suficiente para mudar a perspectiva sobre a política de afrouxamento monetário no curto prazo.
Mas à frente, no entanto, as dúvidas ganharam mais força e já há quem não descarte mudar suas estimativas de cortes adicionais na Selic -hoje na mínima histórica de 8 por cento ao ano- em outubro.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira que o IPCA-15 subiu 0,39 por cento em agosto, ante alta de 0,33 por cento em julho, um pouco acima do esperado pelo mercado.
Pesquisa realizada pela Reuters apontou que o indicador, uma prévia da inflação oficial do país, avançaria 0,36 por cento em agosto, de acordo com a mediana das previsões de 21 analistas. As estimativas variaram de 0,31 a 0,43 por cento.
No acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA-15 registrou alta de 5,37 por cento, também acima dos 5,24 por cento vistos nos 12 meses até julho e afastando-se do centro da meta do governo, de 4,5 por cento pelo IPCA. Pesquisa da Reuters indicou alta de 5,34 por cento no período, com as projeções variando entre 5,30 e 5,40 por cento.
Fonte: http://g1.globo.com/economia