Juros bancários têm em agosto sexta queda no ano

Notícias 12/09/2012

A taxa média de juros cobrada pelos bancos nas operações de crédito caíram em agosto 0,10 ponto porcentual para o consumidor e 0,09 ponto para pessoas jurídicas, atingindo, respectivamente, 6,02% e 3,44% ao mês, informou nesta quarta-feira a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).


A taxa média de juros cobrada pelos bancos nas operações de crédito caíram em agosto 0,10 ponto porcentual para o consumidor e 0,09 ponto para pessoas jurídicas, atingindo, respectivamente, 6,02% e 3,44% ao mês, informou nesta quarta-feira a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Foi a sexta redução do ano e as taxas médias cobradas em agosto bateram recordes históricos de baixa: para o consumidor, é a menor desde 1995; para a pessoa jurídica, a mais baixa desde 1999.

Os recuos se devem, segundo a entidade, à melhora dos indicadores econômicos e ao corte da taxa básica de juros (Selic) promovida pelo Banco Central no dia 29. Para os próximos meses, a Anefac espera novas reduções nos juros cobrados pelas instituições financeiras em razão de possível novo corte da Selic, queda nos índices de inadimplência e maior concorrência no mercado após os bancos públicos promoverem recuos em suas taxas.

Todas as três linhas de crédito para pessoa jurídica pesquisadas pela Anefac apresentaram redução no mês. Na linha de capital de giro, o juro médio passou de 1,92% ao mês em julho para 1,84% em agosto, ou 24,46% ao ano. Em desconto de duplicatas, o recuo foi de 0,16 ponto porcentual, para 2,46% mensais em agosto (33,86% anuais). Os juros médios cobrados para essas duas linhas atingiram o menor nível da série histórica. Na conta garantida, houve queda de 6,04% ao mês em julho para 6,02% em agosto, ou 101,68% ao ano, o menor nível desde outubro do ano passado.

Para pessoa física, os juros médios apresentaram decréscimo em cinco das seis linhas pesquisadas: comércio (de 4,65% para 4,55% ao mês), financiamento de automóveis (de 1,80% para 1,70%), empréstimo pessoal feito por bancos (de 3,57% para 3,45%), empréstimo pessoal realizado por financeiras (de 7,92% para 7,67%) e cheque especial (8,07% para 8,05%). Com exceção da última, as outras linhas atingiram o menor nível da série histórica. Os juros cobrados no cartão de crédito permaneceram estáveis, em 10,69% ao mês, ou 238,30% por ano.
 

 

Fonte: http://economia.estadao.com.br


Notícias Relacionadas

LER MAIS

Corecon-PB reúne economistas no Dia Internacional da Mulher

11.03.2024

Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, o Corecon-PB realizou o fórum Finanças, mulheres fazem a diferença no formato híbrido.

LER MAIS

Dia Internacional da Mulher Homenagem às economistas paraibanas na pessoa da destaca Mulher Economista, Zélia Almeida. (uma biografia)

11.03.2024

Dia Internacional da Mulher Trabalho e Vontade Economista Celso Mangueira Muita energia e saúde continha aquele corpo. Muita vitalidade e alegria. O sorriso, já fazia parte do rosto, desde cedo. Fotos da idade de cinco anos mostram aquele ser que busca o prazer. A descoberta do conteúdo da vida. O ambiente em que havia nascido fazia uma composição compatível com a personalidade que se desenvolveria. Escola de Agronomia do Nordeste, pai professor fundador daquele complexo que denomina “Paraíso Instalado no Brejo de Areia”. Entre uma bela estética de jardins, aparecia o verde escuro da Mata Atlântica barreando o contorno. Aquele, que a classificaria no Brasil, como uma das grandes Escolas. A paisagem organizada encantava os habitantes e, principalmente, aquela criança de possuía o nome de Zélia Almeida.