São quase cem milhões de brasileiros com direito ao saque no total de 40 bilhões. Na Paraíba, 1,1 milhão de trabalhadores com direito 341 milhões. Quando se compara esse montante com o volume de dinheiro que circula na economia pode não ser muito, mas tem, além da imprensa, muitos agentes econômicos de olho nele.
O comércio torcendo para que seja usado no consumo; o governo idem para dá um alento na economia e receber parte de volta via imposto; os credores torcendo para que as dívidas sejam pagas; os administradores de fundo para destiná-lo para investimento. Até os golpistas e contraventores de plantão estão de olho nele. Cuidado!!!
Mas, felizmente, a decisão é do beneficiário do fundo, que para tomá-la deve levar em conta as observações a seguir:
A partir das novas regras o dinheiro que fica no fundo passa a render mais do que a poupança;
À medida que o cidadão dedica-se ao trabalho como celetista; o fundo oferece uma importante garantia na sua estabilidade financeira e, caso haja perda do emprego, um dinheiro extra;
Sem o fundo, como um aporte de uma reserva financeira complementar à sua renda, o futuro pode ficar incerto;
No caso de uma necessidade, pode-se contratar empréstimo consignado com garantia do FGTS, em condições mais favoráveis;
A tão sonhada casa própria pode ser conquistada com recursos do fundo ou mesmo na quitação de parte do valor de aquisição;
No caso de determinada doença grave, pode ser sacado;
E muitos outros benefícios.
Além desses benefícios diretos, o FGTS é uma das mais importantes fontes de recursos para financiamento habitacional popular e do saneamento básico, gerando melhorias na qualidade de vida e beneficiando o cidadão brasileiro, principalmente, o de menor renda.
Caso não tenha dívidas que comprometam o seu orçamento ou necessidades urgentes de recursos financeiros, deve deixar o saldo do FGTS onde está, mantendo essa importantereserva financeira. Aliás, o objetivo maior de sua criação em 1966.